Talvez Ligue, Posso?
220 € – 250 €
Fernando José Pereira
Técnica: Serigrafia assinada e numerada
Edição: 18
Papel: Fabriano Rosaspina 50% Algodão 220 gr
Tamanho: 30×40 cm
– As peças sem moldura são enviadas em tubos de cartão e chegarão a sua casa num prazo máximo de 3 dias úteis.
– A compra de peças emolduradas não é passível de trocas e devoluções por se tratar de um objeto personalizado e feito manualmente à medida da sua peça.
– Não fazemos entregas ao domicílio de peças emolduradas.
– Todas as encomendas emolduradas terão de ser levantadas num pick-up no Porto ou em Lisboa e estarão disponíveis 14 dias úteis após a encomenda.
Os contextos locais vividos pelos artistas são, normalmente, uma fonte importante de possibilidades de trabalho (pelo menos para os mais atentos). Uma tampa no meio da terra que constitui o chão do jardim da Rotunda da Boavista chamou a minha atenção. Três letras gravadas no metal conduziram-me a outros tempos, tempos analógicos.
A memória é um dispositivo de anulação da distância temporal. Permite, dessa forma, um entendimento do que é designado por contemporâneo, do agora. O tempo contém três camadas que o constituem: passado, presente e futuro. Aquela tampa no chão de terra, parece ser absolutamente obsoleta (já nada é analógico, como indicavam as letras nela gravadas) e, talvez por isso, ela é um testemunho importante desse reconhecimento necessário da tessitura do tempo. Vem de um passado já longínquo, mas mantém-se e vai continuar.
É, também, o que caracteriza a arte, que tal como a história contêm em si algo de utópico. A memória é um dos seus dispositivos mais importantes.
TLP (Tempos longínquos, portanto); TLP (Trabalho liberto, portanto); TLP (Tampa laminada, portanto); TLP (Trama lateral, portanto). Não.
TLP (Telefones de Lisboa e Porto), percebem, telefones de Lisboa e Porto.
E, no entanto, por baixo desta tampa, aparentemente obsoleta, mas completamente funcional, hoje, circulam milhares de cabos que colocam o mundo a falar e a ouvir e a ver e a sentir com o mundo, todo.
Quem disse que a obsolescência era passado?
Fernando José Pereira
Fernando José Pereira (Porto, 1961).
Expõe regularmente em galerias (Graça Brandão e Marta Vidal do Porto, João Graça em Lisboa, AdHoc, Vigo …) e em instituições museológicas (Museu de Serralves, Porto; Centro Cultural de Belém, Lisboa; Museu do Chiado, Lisboa; Culturgest, Lisboa; Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, Centro Galego de Arte Contemporânea; Santiago de Compostela…). Participa em Bienais e mostras internacionais (9a Bienal de Sharjah, Sharjah, 2009, III Bienal Ibero-Americana de Arte Contemporânea, Lima, Peru, 2002; Bienal de Pontevedra 1998…) Berlim (Transmediale exhibition “Deep North”, “Die Anthologie der Kunst”,); Seydisfjordur, Iceland (Skaftfell Center for Visual Art); Viena, (Quartier 21); Rio de Janeiro (Galeria Candido Portinari)…
Obras nas colecções públicas: Fundação de Serralves; Instituto de Arte Contemporânea; Centro Galego de Arte Contemporânea (CGAC); Museu do Neo-Realismo; Fundação Calouste Gulbenkian; Museu da Cidade, Lisboa; Colecção Fundação PLMJ; Fundação Ilídio Pinho; Universidade do Porto.
Membro do colectivo de música electrónica experimental Haarvöl.
Mais informações em:
http://www.virose.pt/fjp
https://www.movingfurniturerecords.com/artists/haarvol/
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